Num quarto escuro, sentado a um canto de olhos bem abertos, sondo o horizonte negro em busca de uma réstia de luz que me indique um caminho.
Engraçado como às vezes as luzes aparecem de “lâmpadas” consideradas inferiores, ontem vi um episodio do CSI em que o assassino se auto intitulava “I AM NO ONE”, era contorcionista e atacava as vitimas vestido com um fato de látex, tinha um andar semelhante a uma aranha, I Am No One, seria um bom nome para mim, ao fim e ao cabo andei tanto tempo a querer passar na sombra que agora toda esta falsa visibilidade, que primeiro me deslumbrou porque me permitiu conhecer uma pessoa importante, me assusta e, pior, fez-me fazer coisas que critico nos outros, ainda assim não lhe nego tudo o que de positivo me aconteceu, amigos(as) que conheci, projectos novos que me proporcionaram.
A partir de hoje altero o nome para I AM NO ONE na esperança (infantil ou não) de um possível regresso à sombra.