quarta-feira, 24 de março de 2010

Charlotte Sometimes

A Charlotte às vezes contruía muros à sua volta, eu desci ao poço.

Quem foi o mais inteligente?

Da Ambição, ou da falta dela

Adormece-me a ambição de tempos a tempos, escurece-me o horizonte, daqui, de onde me encontro tudo parece tão negro mesmo quando faz sol.

terça-feira, 23 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

...

Ainda se consegue surpreender com a falta de tacto que às vezes tem...

segunda-feira, 15 de março de 2010

Obrigado

Danço no fumo do jasmim, perco-me pelas palavras do génio morto.
Ao som da música, isolo-me enquanto procuro o caminho para o fim, entretanto a janela da sala, sem cortinas, permite que a minha desordem seja expiada, como se de uma atrocidade se tratasse, por vizinhos, sedentos de assuntos para as conversa das próximas vinte e quatro horas, e mesmo assim recuso-me a acreditar que o amor nos separe.

Gela-me a proximidade que às vezes temos e não, não existem almas mortas... Existem sim as almas dos mortos, mas isso tu já sabias.

Do gótico e da resistência à mudança

Mais de 35 anos passaram e aqui sozinho, num canto branco, de unhas pintadas para passar o tempo, na televisão baixinho desfilam as noticias e penso que tenho que trazer a aparelhagem, preciso de musica para além dos mp3. Não é o mesmo, este formato digital, já não o era o cd... Nada é o mesmo, tudo mudou, até o canto.

Do que falta


Dói-me a cabeça, são oito e meia e acabei a garrafa de Eristoff Black, dói-me a cabeça...
Faço um café, vem-me à ideia que deveria ter uma estátua quando moresse, afinal a resistência à mudança que assumo com tanto afinco e que faz com que mesmo quando encontro uma nova banda como os O.Children (recomendada), esta não é mais que uma reciclagem, boa mas mesmo assim uma reciclagem, de bandas do antigamente. Faço um café...
Acendo um cigarro, mas o vazio mantém-se, depois de dois dias com a casa cheia de alegria e barulho todo este silêncio é sufocante, não é como o silêncio do Cage, este é ensurdecedor contém todo o ruído do que falta, acendo outro cigarro...
Encosto-me no canto, gostava daqui ficar até ao próximo, mas sei que daqui a dois dias todo este silêncio se torna mais leve, suportável, por isso, também me custa tanto, encosto-me ainda mais ao canto...

quinta-feira, 11 de março de 2010

Still


There’s
no
answer

Da falta de memória

Não há mais nada para mim excepto o aroma da felicidade, a eternidade nos teus lábios enquanto o tempo pára, enquanto a fita da cassete não se enrola.

Envolto nas tuas pernas, confusão de braços, não se lembra o tempo!
Desmemoriados, os segundos passam a minutos e os minutos a horas e depressa são meses! A eternidade está aí, no momento preciso em que os segundos perderam a memória e os minutos passaram a meses.

Inglesíces

Can i kill you and
make it eternal.
Can I kill myself?
Take the eternity,
embrace it
with this burned out body.
Never see this March clouds again,
And again, and again

quarta-feira, 3 de março de 2010

Da fadiga

Não existe prosa aqui, nem tão pouco poesia, existem palavras soltas que de quando em vez fazem algum sentido. É que eu, eu utilizo-as para matar o tempo e o que me fode, o que realmente me fode é que o sol nasce mesmo todos os dias.

O vídeo, do texto em fotografias

terça-feira, 2 de março de 2010