terça-feira, 26 de outubro de 2010

Do Frio

Ainda que envergonhado, bem-vindo de volta!


“Esperava-te há um verão.”

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dos (outros) quinze dias

Sabes-me ali, no esconso
Chegas e entras.
Miragem de um ritual intermitente,
entre a sofreguidão dos quinze dias
e a calma da normalidade que buscamos.
Passam-se os dias, passam-nos os dias.

Aperta mais aqui,
aqui deste lado.
Assim,
ficas por mais uns tempos.
Intermitência,
Deste refugio só nosso,
Passam-se os dias,
passam-nos os dias.

Dos quinze Dias

Duas e meia da manhã.
Acordo, sinto a humidade,
toco-te.
Gentilmente dispo-te,
só para te vestir outra vez,
aconchego-te.

Duas e meia da manhã.
Percorro com as mãos a cama.
Não te encontro,
acordo.
Vislumbro a casa do rato
Sorrio.

domingo, 17 de outubro de 2010

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Da Actualidade II

Estava eu para fazer um post irónico sobre uma peça de arte que me... "assustou" certo dia quando ia de carro pela Praça do Comercio, mas, que me perdoem os meus pais já que não foi esta a educação que me deram, vou antes fazer um azedo.

Apesar de não gostar do trabalho da referida senhora, dei-lhe até certa altura o beneficio da dúvida, de resto fruto da educação que os meus pais me deram, e fui em busca da confirmação, procurei no facebook (no google não havia meio de encontrar) pelo seu nome a fim de saber se estaria na sua página a confirmação e de facto encontrei a referida piscina, de "costas" para o Tejo cheia de comentários "pseudo-bajuladores" com referência entre outras à "originalidade" da "coisa" (dasss...).

Agora o meu comentário, aqui, primeiro porque não sou amigo da senhora no facebook, segundo porque a unica feira das vaidades que gosto é(são) a(s) minha(s) casa(s) blogosféricas. Ora, depois de corações, sapatos de panelas, a magnifica joia do Tejo, temos agora uma piscina a provar porque a referida artista é uma estrela, o seu trabalho relecte a pequenez, a parca noção de nacionalidade, a linearidade do povo português que não consegue dar uma curva de pensamento sem que se vomite todo janela fora, estão bem uns para os outros. Já as excepções, porque há sempre excepções, serão, até por definição da palavra, sempre uma minoria, que permite a quem aguenta umas curvas, ou aqueles que, não aguentando, tomam comprimidos para o enjoo (porque antes mal disposto do que vegetal) ter aquilo a que se pode sem duvida alguma chamar de pensamento.

Viva a Revolução!

Viva a Resistência!

P.S. Quanto terá custado a peça e o jovem que está sentado ao lado dela?