quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Não há lugares comuns

Recrio-te aqui, em cada olhar
sempre com os mesmos gestos, o mesmo andar.
Recrio-te aí, em cada fechar de olhos
com o mesmo nervosismo, o mesmo gostar.

Fecho os olhos, desenho-te num retrato,
tão perfeito como uma fotografia.
Nesse momento,
sou senhor do mundo, Deus!
Não existo, estou em todo o lado,
a teu lado, atrás de ti,
Olha!


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