Não me sinto mais que um realizador de documentários, mas não um daqueles ao estilo Michael Moore (MM) que interfere directamente na acção que pretende documentar, seja para instigar ou para empolgar determinado acto, essa manipulação distorce a realidade de uma maneira que me faz impressão.
Eu, ao contrário do MM, não raras vezes dou por mim a registar mentalmente os outros e às vezes a mim próprio como se de uma experiência “fora de corpo” se tratasse, embora fácil de distinguir (porque por definição as funções além de claras são muito distintas), ainda não tenho a certeza se nos meus “filmes” sou um realizador, um interveniente ou um simples espectador.
Assusta-me ver a vida com o desapego que se apodera de mim nestas situações.
Eu, ao contrário do MM, não raras vezes dou por mim a registar mentalmente os outros e às vezes a mim próprio como se de uma experiência “fora de corpo” se tratasse, embora fácil de distinguir (porque por definição as funções além de claras são muito distintas), ainda não tenho a certeza se nos meus “filmes” sou um realizador, um interveniente ou um simples espectador.
Assusta-me ver a vida com o desapego que se apodera de mim nestas situações.
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