1001 projectos à espera de 4 de Janeiro

É curiosa a forma como o espaço onde nos encontramos condiciona aquilo que criamos.

Dos Recados

Insurgi-me certa vez aqui acerca da falta de critério em relação à musica, referia-me a uma pessoa que dançou tudo da mesma maneira e que achei estranho porque se os ritmos são diferentes, as sensações são diferentes como é possível os movimentos serem os mesmos?

Em relação às pessoas a falta de critério já pode, e na minha opinião deve, ser vista de uma outra forma. Reparem que a falta de critério a nível do coração, significa que não há preconceitos, não há uma visão pré-concebida de um ideal de beleza, de um determinado grupo, ou mesmo de género...

Ora, eu sou assim! Não tenho qualquer critério eu apaixono-me por pessoas e não por mulheres, eu apaixono-me por mulheres e não por serem, ou não, bonitas, ou todas iguais.

Amiga, e amigo, eu não estava a brincar quando falámos ontem, falava bem a sério : "Não ter critério, neste caso, é o expoente máximo da liberdade e total ausência de preconceitos".

Assim como a total vivência do presente como sendo aquilo que é, a eternidade, que podem ler no post anterior ;)

Das prendas...

Existem palavras cujo peso lhes é dado pela cultura e pela educação, e o Amor é uma delas… Neste momento e nestas pequenas linhas amo-te e este "amo-te" aqui nestas linhas é um “amo-te para sempre", neste momento e nestas linhas, no momento seguinte, nas linhas seguintes não sei, por isso "acalmas-me" e "não me secas". Amar é não querer saber do momento seguinte, amar é tirar e dar proveito do presente libertando a mente do futuro, só assim poderá ser eterno, só assim será único.

"We're having so much fun... let's never come here again... it'll never be this fun", diz o Bill Murray à Scarlett Johansson no Lost in Translation.

A resposta estava lá o tempo todo

Do Fracasso

Cyril Connoly, morreu algures nos anos 70, era um escritor britânico cuja obra mais importante e mais conhecida (raramente coincidem) é uma autobiografia onde o escritor tenta explicar porque nunca conseguiu escrever a obra prima que todos esperaram que fizesse...

"Better to write for yourself and have no public, than to write for the public and have no self."

Cyril Connoly

Complemento

... e no entanto não me secas...

Das Reticiências

Acalmas-me

O Peso de um Pensamento

Imagem de Erlend Mork

Pela segunda vez neste jovem blog precisei de uma imagem que falasse por mim.

FUCK THE GOOD WEATHER!!!

No outro dia encontrei o meu casaco comprido a tomar antidepressivos...

Fosse eu um escritor e esta imagem seria uma definição de bloqueio

Do tempo e da distância

Falar de distância ou falar do tempo poderia ser a mesma coisa não fosse o caso de o segundo não ser um "tipo" de confiança.

Do homem e da mulher

Lá ao fundo, no canto esquerdo, estão um homem e uma mulher de mãos dadas, haveria de lhes pintar uma lua por trás a fazer lembrar o filme de onde saíram para a minha estante.

Somos obsessivos mas, pouco compulsivos, nesta forma estranha de gostar.

(o tempo "lixa" tudo)

Do tempo, uma vez mais

Inesperadamente
tudo
pára
e
lá
estás
tu,
memória

e

antevisão

do

tempo.

Da duvida

Para quê "escolher a vida" se não para poder morrer?

"Reclamações" ao post devem ser remetidas para aqui ;)

Da Expiação e da Arte

O acto de criar reveste-se de uma responsabilidade tal, que raramente consegue ser o acto libertador que, na realidade, deveria ser.

Da Evolução

No mínimo perturbante, é concluir que a evolução do conhecimento pessoal é de sentido negativo.

Os dez minutos de fama da morte

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Para lá...

... de saudável.

"...
1 - O tempo é a máscara do dia.
2 - O tempo esconde o dia?
1 - Claro que sim.
2 - Onde prenderá o tempo, o dia?
3 - ..."

Qual a diferença?

Se morrer daqui a uma hora? E daqui a um dia, um mês, um ano? E daqui a 40, 50 anos?

Qual é a influência na definição de futuro?

Qual??!

Constatação básica

Se o meu “relógio biológico” está fodido para que quero eu um relógio de pulso?

Tenho nove linhas para falar sobre o tempo

Tarefa a que me propus quando me sentei há dez minutos. Serão demais as nove linhas, não tenho muito a falar sobre o tempo, ele também não deverá ter nada a acrescentar. Temos um acordo de cavalheiros, ele não me consome e eu não o consumo. Somos dois patetas, ignoramo-nos mutuamente numa estratégia que de tão politicamente correcta, até mete nojo. Eram só estas as linhas que poderia ocupar, e do tempo, ficam os dez minutos, um acordo de cavalheiros, e as reticências do costume…

Resistência à Mudança

Questão de principio ou ignorância?

Que se lixem as cabeçadas nas paredes.

Do Amor

Este post não tem, ao contrario dos outros hora nem dia, porque ao contrário deles, embora tenha sido escrito agora, é intemporal.

Da Hipócrisia e Dos Principios

Na madrugada de Domingo uma amiga relembrou-me o que é ser hipócrita...

Hoje sei, que não irei ao concerto, tal como não iria a um dos The Cure no mesmo sito.

Obrigada por me (re)lembrares.

10ª Página - Do Tabaco, Da Depressão e Do Beijo

9ª Página - Das Existências

Das Voltas

...

Por mais voltas que dê, hoje a escrita vai-me sempre parar aqui.

Da Invisibilidade

A caneta parece ter secado...

Terei que perder algum tempo a aquece-la para que a tinta volte a fluir...

Feira da Ladra (1)

Troco o (pouco) optimismo que ainda tenho por um minuto de sobriedade.

Das Quedas

Não sei quando me irá apetecer levantar outra vez.

Do Tempo

Não existe "tempo" porque, simplesmente, não sabemos quanto "tempo" ainda temos.

Confissão (3)

Eu não sei sentir o amanhã e não preciso sentir o ontem.

8ª Página - ?

Do Regresso e da relatividade do tempo

Reaprender a juntar palavras, a fazer sentido, a dar direcção...

Muito tempo longe, tempo demais, tudo deixou de fazer sentido e no entanto tudo volta devagar como se nada fosse esquecido, voltam os aneis, as musicas, o estar, o querer, o fazer... voltam os lugares, as pessoas, os sons, as conversas...

Regresso a mim mesmo, devagar, como se hoje, na realidade, fosse o dia seguinte.

Confissão (2)

Isto é um bocado egocêntrico, quase a derrapar para a vaidade...

Já não me lembrava da sensação...

7ª Página - Do medo que me move

Confissão

Ontem fizeram-me uma pergunta directa e eu menti com todos os dentes que tinha...

6ª Página - Da Improbabilidade

Peso na consciência

Estou a pedir ao cigarro que me mate lentamente, será que o maço irá ser acusado de eutanásia?

5 ª Página - Da Varanda

Das merdas que por aqui lêem

Nada do que lêem aqui, é mais que um esboço, são coisas que raramente são trabalho final, a maior parte nunca virá a ser trabalhada para tal… nasceram esboços e morreram esquiços…
Sempre gostei da palavra esquiço, palavra importante para meia dúzia de riscos que darão origem a obra maior. Já aqui, nada dará origem a obra maior, tudo é uma tentativa de conhecer o “ali”, “ali” é o sitio onde me sinto bem, onde quero estar, mas “ali” também é o sitio que não conheço, não consigo definir, nem descrever.

“Ali”, é a razão pela qual não consigo finalizar e fazer a obra maior.

Nota: Amanhã isto passa a publico, por ser simplesmente estúpido demais para obrigar, quem se dá ao trabalho de cá vir, a fazer o log in.

Do desapego

Não me sinto mais que um realizador de documentários, mas não um daqueles ao estilo Michael Moore (MM) que interfere directamente na acção que pretende documentar, seja para instigar ou para empolgar determinado acto, essa manipulação distorce a realidade de uma maneira que me faz impressão.
Eu, ao contrário do MM, não raras vezes dou por mim a registar mentalmente os outros e às vezes a mim próprio como se de uma experiência “fora de corpo” se tratasse, embora fácil de distinguir (porque por definição as funções além de claras são muito distintas), ainda não tenho a certeza se nos meus “filmes” sou um realizador, um interveniente ou um simples espectador.
Assusta-me ver a vida com o desapego que se apodera de mim nestas situações.

4ª Página - Das Sombras

Do limite

Ainda escrevo, por isso não o passei… Onde estás?

Do abismo e da Curiosidade

Não lhe consigo ver o fundo, acho que é essa a atracção

Da falta de ambição

Para quê fazer planos que extravasam a “minha esperança media de vida”.

Da inércia

Não vou mexer mais uma palha.

Da criatividade

Crias um mundo estranho à tua volta mesmo quando tudo brilha e é simples.

Da Vida

Rocha em equilíbrio delicado procura (e)vento que a faça despencar abismo abaixo.

3ª Página - De mim e do meu Arlequim

Arghhh...

Acabei de receber um mail por causa de uma homenagem ao Michael Jackson...

Como disse esta madrugada, com toda esta inundação de M.J. chego a desejar que ele não tivesse morrido.

Das Pessoas e Dos critérios

O que te fez dançar tudo o que ouviste desde as duas da manhã até às cinco? O que te faz única? De certo não será a musica... Depois, já sentada, sozinha com um olhar triste, "sou mais uma entre o rebanho" terás pensado.

A verdade, ilustre desconhecida, não poupa as ovelhas e os carneiros.

2ª página

Das Putas e Das Vacas

Uma das expressões mais comuns entre o meu restrito grupo de amigos, é a "puta fácil" quando nos referimos a nós proprios. Pois bem, ontem descorri um pouco sobre a expressão e cheguei à conclusão que não podemos ser "putas fáceis", seremos quanto muito umas "vacas", que poderão muito bem ser igualmente fáceis, pela simples razão que não cobramos...

1ª Página